UM POEMA DE ALEJANDRO LLORET
peça-me
o lóculo de aceite
abraço época improvável
detida
na sensação do yantra
lixo
puro
vulneráveis
código
marginal relaxo isso axis não é lixa
no
nicho trikona fóton
giron-don-desairo
oliverado jaya ram
é qualquer um
que
contemple
você
quer ferver sorver-helder-quero-quero rixa
do
resto ilógico biologia com-templo
relincha na minha blusa despe o choro hare daniel
bindhu
ay colarzinho do senador mentindo para o mo-leque do take -fake-
hash-tag
não é piedade proibida à prova
d'água-joia-cítrica
no
bebedouro do carvão e as pimentas sagradas no intervalo ay morrerei sendo
advérbio
sos
peita caixa alta das artérias intenso
mofo
do painço felino
libação de arpeggio
o bico pico o lábio musical com raiva
fricassé picabia
em
vitrines inúteis expõe matérias
beija-flores
voam no gosto do golinho
lado-alado-ha-roldo maior-com-sétima volume veloz
canto
retroviolento o meu
aqueles
dias de adagas entram como auriflamas
descobremparte
na derivação de sêmen-hamsa
eles
guardam para si brisa âmbar de testículo espremido
na
necrose da costa
toque
os brotos e pavilhões de amor em minhas frases
champanhe
ébano fulgência direi: cursivo aí você
nasceu
com
orelhas circuncidadas para ouvir o choro
no banco
a
toda hora abuela hacia pis fora
do urinol falava de uma alegría insaciavel
entre
bagulhos e gibas de quarentena dizia:
esfolo-te vivo vadio n’étant
pas le cas
brûle l’objet excrémentiel de l’enfance
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