PRECE A SÃO SALVADOR necropolitana noite de fel escuro cadáver caído dado a ver a quem viesse… largado no largo do tamarineiro azedando a vizinha madrugada desperta bruto o sono periférico de São Caetano entretanto canto algum da cidade imensa seria santo pleno diante de tal horror nenhum santo o seria bastante! São Salvador, inerte de morte nesta hora profanada soçobra inteiro! sombra veloz sanha insana esgarça, assassina a multissecular obra sincrética, sincrônica híbrida de crenças entre trançadas de tradições transmutadas em ritos tantos... tudo rompido de súbito! * silêncio recluso nas casas violado a tiros secos tímpanos também feridos no largo, estampidos descampando terá sido tresloucado, o ato que engatou a arma? Terá origem no instinto, O disparo do gatilho? nenhuma ideia do que seja bestial, ou i