BIBLIOGRAFIA SOBRE A POESIA AFRICANA DE LÍNGUA PORTUGUESA








BARBEITOS, Arlindo. Poesia africana de língua portuguesa. São Paulo: Lacerda Editores,2011.

CARVALHO, Ruy Duarte. Ondula savana branca. Lisboa: Sá da Costa, 1982

CRAVEIRINHA, José. Antologia poética. Org.: Ana Mafalda Leite. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2010.

DANIEL, Claudio. Ovi-Sungo, treze poetas de Angola. Bauru: Lumme Editor, 2007.

HELDER, Herberto. As magias. Lisboa: Hiena Editora, 1987.

KNOPFLI, Rui. Memória consentida. Lisboa: Imprensa Nacional / Casa da Moeda, s/d.

MENDONÇA, José Luís. Cal & grafia. Luanda, 2006.

PATRAQUIM, Luís Carlos. Antologia poética. Org.: Ana Mafalda Leite. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2011.

PAXE, Abreu.A chave no repouso da porta. Luanda, 2003.

RISÉRIO, Antonio. Oriki Orixá. São Paulo: Perspectiva, 2013.

TAVARES, Paula. Amargos como os frutos. Rio de Janeiro: Pallas, 2011.

VASCONCELOS, Adriano Botelho. Todos os sonhos. Antologia da poesia moderna angolana. Luanda: União dos Escritores Angolanos, 2005.

 VILLEN, Patrícia. Amílcar Cabral e a crítica ao colonialismo. São Paulo: Expressão Popular, 2013.


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"A poesia parece estar mais do lado da música e das artes plásticas e visuais do que da literatura. Ezra Pound acha que ela não pertence à literatura e Paulo Prado vai mais longe: declara que a literatura e a filosofia são as duas maiores inimigas da poesia. De fato, a poesia é um corpo estranho nas artes da palavra. É a menos consumida de todas as artes, embora pareça ser a mais praticada (muitas vezes, às escondidas). Uma das maiores raridades do mundo é o poeta que consegue viver só da sua arte. Há dois mil anos, o poeta latino Ovídio dizia que as folhas de louro (com as quais se faziam coroas para poetas e heróis) só serviam mesmo para temperar o assado. E como poderia ser diferente? Como encontrar um modo de remunerar o trabalho e o ofício de um poeta? Rilke ficou treze anos sem fazer um único poema; Valéry, vinte e cinco anos! Outros consumiram boa parte da vida escrevendo uma obra (sem exclusão de outras) : Dante, vinte anos para a Divina Comédia; Joyce, dezessete, para a
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