UM POEMA DE MÁRCIA TIGANI
ODE AO PULHA
Sangue coagulado na veia
Esteriliza mulheres
Olhar ermo e estanque
Áspero como areia
Lábios ressecados
Esbranquiçados de ódio
Abrem-se como espaçonave
A engolir a horda
Coração descompassado
Como terra sem estio
Pele coalhada que recobre
A tua verdadeira face
Língua-lâmina a cortar
O negro e a diversidade
Mistura de argila e pedra
Em equação sem remorso
Para que serves tu,demônio
Que não te calas e és logro?
Sangue coagulado na veia
Esteriliza mulheres
Olhar ermo e estanque
Áspero como areia
Lábios ressecados
Esbranquiçados de ódio
Abrem-se como espaçonave
A engolir a horda
Coração descompassado
Como terra sem estio
Pele coalhada que recobre
A tua verdadeira face
Língua-lâmina a cortar
O negro e a diversidade
Mistura de argila e pedra
Em equação sem remorso
Para que serves tu,demônio
Que não te calas e és logro?
Comentários
Postar um comentário