UM POEMA DE MÁRCIA FRIGGI
Não há terra à vista.
Há esta manhã
e sua fratura exposta
e dias intensos
em carne viva
e sua fratura exposta
e dias intensos
em carne viva
Milhas distante
de qualquer futuro
diante de um passado
arquitetado em muro
de qualquer futuro
diante de um passado
arquitetado em muro
O caos é servido à larga
em cálices de ódio
salvas de covardia
e cinismo sádico
em cálices de ódio
salvas de covardia
e cinismo sádico
Resistir em pé
Não soltar a mão de ninguém
diante do naufrágio certo
nos queremos perto
e porto em mar aberto
Não soltar a mão de ninguém
diante do naufrágio certo
nos queremos perto
e porto em mar aberto
Comentários
Postar um comentário