UM POEMA DE LOURENÇA LOU
QUANDO A ORDEM É RESISTIR
faz anos
parte de mim grita rouca
enquanto a outra
rasga inutilmente as vestes
a cada morte embalada
no conceito arraigado
que homens são pontos finais
que não me digam o que devo matar
a dor não impede
que minha língua se torne navalha.
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