UM POEMA DE JADE LUÍSA




















MATIZ

Ossos cerrados.
Dentes de javali perfuram o tronco do jatobá
Cochilam na terra breve, caliandras.

Ciano hesitante de junho, janelas aflitas
Brasa e frio dos trópicos.
Como se lábios nos calcanhares
já não lambessem a terra.

Gavinhas de areia, sentinelas do sol
Ipês renascem, oclusos
como cartas de amor que o tempo corou
Flui indomável luz.

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