UM POEMA DE LOURENÇA LOU
FELINA
fôlego
ressurjo-me vida
a escalar
primícias da manhã
centelha
ardo-me raciocínio
a espreitar
os sons do futuro
ardo-me raciocínio
a espreitar
os sons do futuro
vigília
faço-me garras
a guardar
a guardar
solos e selvas
lâmina
esfaço mármores
e os deixo
a seus mortos
não à toa
aprendi a incitar
sóis e tempestades.
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