UM POEMA DE REGIVAN SANTOS

 







vi casas caindo

águas embrulhavam o estômago     

seu vômito

                     ornamento das ruas

vi a fuga do sol ante a figura do mundo

as árvores ardiam

as nuvens se amotinavam

conspiravam as vias

mas o homem brincava

no seu próprio estrume


  

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