UM POEMA DE JORGE AMÂNCIO








 SALV'ELAS


Baobás invisíveis 

plantam

a imutável 

identidade, 

semente 

da negritude.


Genes da criação

deixam

a luz da sabedoria

no DNA da memória.


Renascidas 

na lente monocromática,

do olho cego

que 

humilha,

agride

e mata,

que

se diz superior,

que

se apropria

dos quereres.


Flores invisíveis

lutam

pelo instante,

abraçam 

a esperança,

oram 

(in)certezas.


Choram 

pelo filho 

que

jamais verão.


Salv’Elas

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

POESIA

TRÊS POEMAS DE JORGE AMÂNCIO

NOVE POEMAS DE JORGE AMÂNCIO