UM POEMA DE ROSANE RADUAN

 







MEARA

Deito-me

na relva ondulante

e espero.

Meus olhos

semicerrados

veem de relance

teus pelos

branco-prata

a crina longa

surgirem por

detrás da colina

onde desponta

a lua cheia

brilhante.

Fecho os olhos

não preciso deles

para te ver

sentir

me aconchego

ao teu corpo

altivo digno

sinto teu sopro

doce suave

minha alma

minha essência.

Canto tua forma

danço teu nome

inebriante pulsar

sela nosso pacto

de nascer

e renascer

como um.


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