UM POEMA DE MARLI FRÓES
T(l)EMPO DA PELE
Olho de ventania
atravessa tempestade
e me abre os olhos,
poros, orifícios.
Nem sempre um banquete
que enche os olhos
abarca coração e alquimia.
Minha vontade é criadora
A vida, em mim, não hesita
excita!
As veias abertas
à faca
se fecham,
vaza a memória da cicatriz
que não tem pedigree
a dor, esquecida, grita
a necessidade de outro caminho,
alinho.
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