UM POEMA DE REGIVAN SANTOS
o ruído do travesseiro me assombra
arranca pesadelos que não conheci
sou outro com as mesmas veias na mão
a ausência de roupa é eterna – ternária
não tenho o chão para fugir
as árvores se escondem e as casas não existem mais
janelas flutuam desvendando o sol
um axépoético
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