UM POEMA DE ANDREA MORAES

 








FIM DE LINHA

 

Seca, lânguida

Como irás?

 

Destrinchada.

Nos laços.

Numa demora de cordas.

Como irás?

 

No carrossel,

no caule

em secreção,

em aguardente.

Como te represar?

 

Achatada,

Alisando a grama

ou amarga, cuspindo.

Vida, como me deixarás?

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