UM POEMA DE LOURENÇA LOU

 







LAMAS

 

sustenta

em seu enredo

lamas a arder

pés e pálpebras

rasgo no peito

de pelicano

 

na impotência

de seu destino

finge não haver

fundo de poço

vazios desvios

mesquinhez

 

em silêncio

tranca dentes

no negro da dor

e desinventa

fluidos e feridas

do desamor.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

POESIA

TRÊS POEMAS DE JORGE AMÂNCIO

NOVE POEMAS DE JORGE AMÂNCIO