DOIS POEMAS DE CELSO VEGRO

 








PAISANOS

 

Vaqueiros

amparam seu gibão,

tangendo estrelas.

 

Lavradores,

sulcam com arado

vincos na pele

e rasgos na carne.

 

Mateiros,

golpeiam picadas

caminhos pasmados

nenhuma perspectiva.

 

NINFA

 

Ramo vestido,

sustem

crisálida rompida.

 

Prateada exúvia,

restos de vida mutante

descoordenada e aflita,

ante o passadiço

êxtase.

 

 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

POESIA

OITO POEMAS DE SIDNEI OLÍVIO

NOVE POEMAS DE JORGE AMÂNCIO