UM POEMA DE ANDREA MORAES
TROPEL
No cume das montanhas
largos espaços em branco:
cruzam-se plantas e animais
Mundo ruidoso
imita a agitação das ondas
fechando-se em rochas
dorme um cavalo-marinho
recua polvo
concha dança
sobre a montanha
o tempo pousa
como lenço de papel
por mais que haja
ruídos, nada fica
há um homem
suspenso em si
contemplando o tropel
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