DOIS POEMAS DE CELSO VEGRO

 












SOBREVIVÊNCIA

 

No cavo da alcova,

em ápice crepuscular,

luminosa fímbria,

chamusca epiderme

do desvalido filodendro.

 

* * *

 

Sarabanda de muros,

refregam rebocos e caiações.

Já os oiteiros

seus sentinelas,

não atentam

ao tamanquear desses paredões.

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