DOIS POEMAS DE LUCIANA BARRETO

 











CÁLICE

 

Atravessar nos poros

a estrada nua

           

Forjar das mãos

o próprio cálice

e naquele corredor

de sóis giros luas

fazer-se vento

saber-se mais

 

 

PLATÔS

 

Procura o rosto

onde a luz invade

e cessa o assombro

 

Nos ombros, na fronte

naquela linha infinda

nos mais azuis platôs

um beijo ainda se sabe

 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

POESIA

OITO POEMAS DE SIDNEI OLÍVIO

NOVE POEMAS DE JORGE AMÂNCIO