UM POEMA DE ANDREA DE MORAES

 








SOB O OUTONO

 

No meio da noite

Uma mulher caminha:

Tudo em suas mãos

Seca e fenece

 

O tempo onde ela mora

É incompleto e tênue

Semelhante à semente

Interiormente apagada

 

No meio da noite

Uma mulher caminha:

Na frente de uma porta

Que só abre por dentro

 

E depois a porta

Se abre ruidosa

Sob o outono

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

POESIA

TRÊS POEMAS DE JORGE AMÂNCIO

NOVE POEMAS DE JORGE AMÂNCIO