UM POEMA DE PAOLA SCHROEDER

 












O QUE DIGO AOS OLHOS

 

Lucidez liberta monstros.

Nas mãos a urgente presença.

 

Corpo cresce desata o silêncio.

Saudade rendida nos braços do escuro.

 

Mais uma vez molhada por dedos fantasmas.

Tudo na alma é assombro, tudo desencontro.

 

Liberdade presa à libido.

 

Mundo se finda todo dia.

Pés só encontram abismo.

 

Digo aos olhos que desistam,

uma vez que já disseste adeus.

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