UM POEMA DE ANDREA DE MORAES

 








ESPAÇOS MORTOS

 

O dia afasta a casa de seu silêncio,

desde o porão até o telhado, a chaminé imóvel.

Não se ouve o bater do relógio

sobre a folha de papel em branco

 

O dia afasta a casa de seu silêncio.

Tudo agora se dispersa.

Tudo como as plantas atentas.

E o relógio badala em seus espaços mortos.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

POESIA

OITO POEMAS DE SIDNEI OLÍVIO

NOVE POEMAS DE JORGE AMÂNCIO