UM POEMA DE MARLI FRÓES

 












PHÁRMAKON

 

Era o tecido do tempo

esgarçado

puído,

de onde vazava

o tecido pele

em sangue

derramado,

gotas homeopáticas

no papel provisório.

 

Inscrição

desfeita

em águas

principiadas

na garganta-nó

 

oceânicas vestes

desnudaram

uma vida inteira...

o humano:

o  veneno

 e o remédio.

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