TRÊS TANKAS E UM HAIKU DE DIRCE CARNEIRO

 












Espelho na água

vem a lua, também nada

andamos nós, líquidas

 

Um boleto sobre a mesa

liquida toda poética

 

***

 

No céu lua cheia

som de sapos no riacho

piscam vaga-lumes

 

nenhuma voz de cigarra

só silêncio das formigas

 

***

 

No céu lua cheia

som de sapos no riacho

piscam vaga-lumes

 

uma ópera na sala

rega carne mal passada

 

***

 

Um dia de sol

festiva luminescência

canta o bem-te-vi

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

POESIA

OITO POEMAS DE SIDNEI OLÍVIO

NOVE POEMAS DE JORGE AMÂNCIO