DOIS POEMAS DE JORGE AMÂNCIO
sacerdotisa regente do inferno
canções nostálgicas nefastas
flutua no onírico espaço inverso
mágica criatura, ilusão das trevas
purpúrea rosa droga-flor satírica
esconde rijo a mudez do sorriso
esquiva-se metáfora da crítica
deita-se na chuva de granizo
grava mensagem na flor-tatuada
aflito caminho do amigo caído
nem artista, nem vanguarda, nada
a garganta que não canta espanta
certeiro granizo brutal punhal
preso num absurdo grito gutural
LÉ COM LÉ, CRÉ COM CRÉ
filósofo
tutor
hip
nótico
renato
fac
símile
um
lato
negro
espelho
nogueira
certeiro
sal
tim
banco
contra
mal
ogro
dis
sol
veu
pro
nome
negro
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