UM POEMA DE CELSO VEGRO


 










Quantos verticais

cabem no horizonte!

Vértices horizontais

em massa,

uma a uma cai,

tal qual o cais

sob a vertigem...

invertido, abismo

olho vivo, onde vivo

resta pedaço de céu

que fica...

para onde voo?


Imagem: Kasimir Maliévitch 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

POESIA

OITO POEMAS DE SIDNEI OLÍVIO

NOVE POEMAS DE JORGE AMÂNCIO