UM POEMA DE CLAUDIA SLAVIERO
ROMÃ
silêncio
engendra-se
em claustros
eclode
entre azulejos
de memórias
pilastras de desejos
e ludíbrios lacrimosos.
sol
rasga sua casca,
que aves evisceram
coração do fruto - palavras
miçangas abrasadas
para bordadura
de versos,
rosários
de preces vãs
bálsamo e sedução – silêncio de romã.
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