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Mostrando postagens de dezembro, 2017

UM NOVO CONCEITO PARA O LABORATÓRIO DE CRIAÇÃO POÉTICA

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APRESENTAÇÃO O Laboratório de Criação Poética é um curso teórico e prático realizado à distância, via internet, que tem como objetivo apresentar aos alunos conceitos sobre o fazer poético, formulados por autores como Edgar Allan Poe, Ezra Pound, Paul Valéry, Vladimir Maiakovski, Haroldo de Campos, entre outros, propor exercícios de criação poética, estimular os alunos a desenvolverem os seus projetos literários pessoais, além de oferecer dicas sobre como publicar o primeiro livro e iniciar a carreira poética. As aulas são ministradas pelo poeta e professor Claudio Daniel ao vivo, para que os alunos possam fazer perguntas, comentários e receber feedback do professor. O curso oferece ainda apostilas sobre os temas abordados, além da bibliografia especializada sugerida aos alunos. O Laboratório de Criação Poética tem promovido também a publicação de antologias com os poemas dos alunos, impressas e virtuais, que são publicadas periodicamente, sem custo

DEUS E O DIABO NA COMÉDIA DE DANTE

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Em 2018, iniciaremos um ciclo de aulas sobre A Divina Comédia, de Dante Aligheri, no Laboratório de Criação Poética, curso realizado à distância, via internet, aguardem!

POETAS DE FRANÇA

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POETAS DE FRANÇA é o nome de um minicurso que o Laboratório de Criação Poética realizará a partir da segunda semana de janeiro. Todas as aulas serão realizadas à distância, via internet. Vamos conversar sobre a poesia de autores como Baudelaire, Mallarmé, Rimbaud, Verlaine, Lautréamont, Laforgue, Corbière, Valéry, entre outros. Quem tiver interesse em participar ou receber mais informações a respeito pode me escrever pelo e-mail claudio.dan@gmail.com. 

LIVRO DE ESTREIA DE GUILHERME DELGADO

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LIVROS DE ASSIS DE MELLO

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DOIS POEMAS DE SÁVIO DE ARAÚJO

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RESQUÍCIO O fundo negro das folhagens atravessa minha carne. A sede dos corpos ecoa nos vales turvos do tempo. Asas de mariposa inflame: trilhas de amor e crueldade. NEBLINA Luz da noite, prata azul lunar nas caudas negras de teu rosto. Fendas cintilantes entremeiam nossos atritos. Músculos, fibras tesas, gestos cálidos, líquens. Somos agora justificativa para o acaso que nos une, escolta pueril da terra que flutua no lúmen. Apenas palavras abstensas (lastros abertos ao fogo) poderiam dizer tais coisas, e por isso sou um náufrago dessa liberdade, a devastação no pesadelo de homens comuns. Saber melhor depois do fim, lembrar de reinos duplicados, caçar abismos em limite, sangrar a crueldade dos caminhos, limpar chagas com novos hinos. Voltam assim tuas safras colhidas por lâminas cegas e as penumbras desse ardor caem sobre meus pés como o solstício de um nítido dilúvio, o

DOIS HAIKUS DE MARIA MARTA NARDI

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sopra o vento de outono para onde me leva essa trilha de folhas? * * * de cantada em cantada a cigarra estala as asas

UM TANKA DE TELMA SERUR

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Bêbado mija no muro da esquina, garrafa na mão. Urina escorrendo faz um rio na terra.

UM HAIKU DE EDIR PINA DE BARROS

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Enfloram ipês matrinchãs sobem o rio cheiro de moquém

UM POEMA EM PROSA DE MÁRCIA FRIGGI

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Este sol a debruar as manhãs paraplégicas insiste em iluminar meu labirinto de espelhos – retina de trevas. É meio-dia, ainda anoitecida, espio pela fresta esse clarão de novembro. Extática, expio a culpa impelida. Julgamento sem direito a defesa. Morcegos treinam a valsa da  meia-noite. Escondo o pedido de habes corpus enquanto corvos sobrevoam escombros e porcos empanturram-se das sobras. É perigoso andar entre eles. Busco a segurança dos cantos, da meia-luz, das meias-palavras. Escorada nessa parede em meia-tinta ensaio em meia-voz. Eu – que nunca fui de meias-medidas. Não cabe em mim essa camisa-de-força e eu não caibo na vida. Por isso teço: um ponto alto, três correntes, duas laçadas e prendo o verbo, estrangulo a palavra, calo! É alta a pena e pesado o ônus. Estou em dúvida e em dívida nessa meia-vida.  Suspensa, à margem e à deriva.

TRÊS HAIKUS DE YARA DARIN

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verde pastagem bois deitados saboreiam capim tomba o jarro água viva morre o peixe sol e sombra: borboleta, por que solitária?

UM POEMA DE FABÍOLA LACERDA

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PISCO enquanto você escreve seus versos eu limpo meus camarões de um vermelho antigo o fio de pisco a escorrer pelo canto esquerdo da boca o joelho de porco gratina no forno enquanto você escreve a brasa crepita você acaba e diz 'olá' a fumaça preguiçosa em seu voo tonto.

Novo livro de Guilherme Delgado

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Novo livro de Gerusa Leal

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