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Mostrando postagens de fevereiro, 2019

BIBLIOGRAFIA DO CURSO POÉTICAS ORIENTAIS

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BASHÔ, Mstsuo. Sendas de Oku . São Paulo: Roswitha Kempf Editores, 1983. BASHÔ, Mstsuo. Trilha estreita ao confim . Trad.: Alberto Marsicano. São Paulo: Iluminuras, 1997. CAMPOS, Haroldo de. Hagoromo de Zeami . São Paulo: Estação Liberdade, 1993. CAMPOS, Haroldo de.   Ideograma . São Paulo, Edusp, 2000. CAMPOS, Haroldo de. Escrito sobre jade – Poesia clássica chinesa reimaginada por Haroldo de Campos . Ouro Preto: Tipografia do Fundo de Ouro Preto, 1996. CAPPARELLI, Sérgio e YUQI, Sun. Poemas clássicos chineses. Porto Alegre: L&PM, 2012. CARVALHO, Gil de. Uma antologia de poesia chinesa . Lisboa: Assírio & Alvim, 2010. CONFÚCIO. O livro dos cantares. Jesuítas portugueses: Macau, 1979. DESHIMARU, Taisen. A tigela e o bastão . São Paulo: ed. Cultrix, 1983. DUARTE, Rogério. Bhagavad Gita – Canção do divino mestre , tradução, introdução e notas. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. FENG, Yao e BONVICINO, Régis. Um barco r

NOVO LIVRO DE POEMAS DO EDELSON NAGUES

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PLAQUETE DE ESTREIA DA SCHEILA SODRÉ

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UM POEMA VISUAL DE ALEXIA BIBI

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NOVO CURSO DO LABORATÓRIO DE CRIAÇÃO POÉTICA

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Uma viagem pela poesia da Índia, China, Coreia e Japão. Esta é a proposta do curso POÉTICAS ORIENTAIS, ministrado por Claudio Daniel, que acontecerá a partir do dia 07 de março. Todas as aulas serão realizadas à distância, via internet (Skype), sempre às quintas-feiras, no horário das 20h às 21h30, e incluem apostilas e bibliografia. . Durante os encontros, com duração de um semestre, serão discutidos temas como as bases filosóficas da poesia e da arte orientais – hinduísmo, budismo, taoísmo, confucionismo, xintoísmo --, os temas e as formas poéticas praticadas em cada uma dessas literaturas, seus autores e obras principais, com a leitura de traduções poéticas feitas a partir dos textos originais por especialistas renomados e obras teóricas de apoio. A inscrição para o curso é gratuita e a mensalidade é de R$ 100,00. Se você quiser fazer a sua inscrição para participar do curso ou obter mais informações, basta escrever para o professor Claudio Daniel neste

UM POEMA DE SCHEILA SODRÉ

CLAVA Flores e crânios confinados a espera do vento. a lápide e o trono dos leopardos dentes amarrados aos cipós do tempo clava que parte o solo o níquel da barganha no bolso Ikú desenha o caminho da terra   de volta ao ventre de Nanã.

UM POEMA DE MÁRCIA FRIGGI

Não há terra à vista. Há esta manhã e sua fratura exposta e dias intensos em carne viva Milhas distante de qualquer futuro diante de um passado arquitetado em muro O caos é servido à larga em cálices de ódio salvas de covardia e cinismo sádico Resistir em pé Não soltar a mão de ninguém diante do naufrágio certo nos queremos perto e porto em mar aberto

UM POEMA DE FABÍOLA LACERDA

da loira beatriche pairando sobre o paraíso que tem boca vai a nápoles se é para comer vai a roma se for trair o povo por essa torta de pistache com ristretto (doppio) , beatriche, em breve, chegarei aos setenta quilos ou anos.

UM POEMA DE MÁRCIA TIGANI

ANÁTEMA No cansaço de ossos que sustentam o mundo tento decifrar o enredo: Para que servem a tatuagem e o visgo que escorre da pele e a consome? É fato que ombros pendem um dia lassos sem escolha ou direção Como tronco ressecado sobre pés e vísceras asfixiados pela pressão Em vão jogo o lastro busco a leveza do vértice inatingível Os ombros sustentam tudo: a fome, a convulsão o vento, a pedra Suportam a dor ventral o estigma e o temor da arritmia e da morte A pele esfacela-se sobre argamassa que revela a essência Inúteis são as valas as feridas , o carvão: o estro também é inútil Pesam sobre os ombros a origem do universo. E me sinto orfã.

UM POEMA DE MARIA MARTA NARDI DE GODOY

Lateja em flashes, O nervo exposto Palimpsesto de esperas Um furor negro me atravessa Todas as vísceras me movem A noite é um grito de êxtase E distâncias Iridescência de todas As febres Dissolvidas na pele Da manhã

UM POEMA DE EWALDO SCHLEDER

Noite púrpura de lua cheia, estrelas salpicadas nos lençóis cianos de Afrodite no cio. ... Rechô no céu, lu'au no sertão, cristais de vinho no banquete celestial dos amantes.