UM POEMA DE LOURENÇA LOU

 

TORPOR

violinos de stravinsky

meu desfrute 

de amor

meu vinho 

sagrado

trêmulos pulsos

juramentados anseios

encapsulados 

no tempo 

dos meus seios


corpo-porto de toques

prismas da dor 

desinvenção

de poesia

mania de tantos

cantos desencantos

a dinamitar poros 

e fluir torpor

em trôpegos

poemas de desamor.

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