UM POEMA DE REGIVAN SANTOS

 

Turvos dias cobrem nosso tempo

refluxo da existência 

fábrica de espanto.


Paira sobre o pantanal

o rubro terror

encravado nas sombras

que fogem da morte.


O fogo é jagunço arredio

mourão queimando à tapa olho

fumaça que habita o verso

lança dos perversos

nos corpos sob o paiol.

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