UM POEMA DE REGIVAN SANTOS

 







ante a música

arde o peito


os profetas do sono

gritam o sono

extirpam o sono


e os ventos batem forte

vozes dormentes

nos corredores 

do anoitecer

à espera do vicejar das horas


ao sentir-se só

encontra 

o início 

o encanto

o emplasto nas mãos

do regente do mundo


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