UM POEMA DE PAOLA SCHROEDER

 











Moldura feita de ramas sobre um corpo úmido.

As marcas travaram às duas da tarde.

O pêndulo parou justamente naquele segundo.

Imagem sequiada em véus e mantos sem alarde.

Desceu correndo as escadas, antes fosse ele que tivesse ido.

Diante da finitude e de tudo que é profundo,

onde já não há espanto, tampouco grito.

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