DOIS POEMAS DE NILTON CERQUEIRA

 












A UM PÉ DO PENHASCO

 

A pedra amparava o pé ante o pulo

rio inquieto corria rio abaixo

impulsionado por um zunido escuro

tudo conduzia o corpo ao salto

todavia naquele imenso vão

havia lugar para o inusitado:

a humana fenda da hesitação!

No medo súbito da desmedida altura

a sola do pé sentiu a pedra dura

aquela sólida impressão 

pregou o homem ao chão

 

 

(NOITE ÚNICA)

 

Lábio úmido

olhar vívido

Olor lascivo

Inolvidável viço

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